A TENTAÇÃO
"O caminho da oração tem as suas próprias
dificuldades à tentação mais comum e mais disfarçada é a falta de fé. Quando
deixamos de rezar para dar prioridade ao trabalho, ás preocupações e a tudo
aquilo que julgamos urgente evidente, mais do que a falta de tempo, a falta de
fé.
Quando a fé está enfraquecida, rezamos apenas em última
instância, no fundo
confiamos em Deus mas no fundo confiamos mas em nós mesmos. Assim fica
claro que o coração ainda não entendeu a palavra de Jesus: Sem, nada podeis
fazer (Jo 15, 5 ).
Outra tentação terrível tem o nome bem conhecido: preguiça
espiritual ou acídia. Os místicos entendem como uma espécie depressão que
consome a força e o ânimo da gente. As vezes queremos rezar e não conseguimos,
porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca e se acomoda quem nunca foi
vítima de um desânimo doloroso. È o preço que pagamos quando acreditamos que
seremos felizes por nós mesmos, sem Deus.
Quanto mais nos deixamos dominar pelo orgulho, maior é nossa
queda. A pessoa humilde, por sua vez, é diferente: não se surpreende com sua própria
miséria e, quando cai, levanta logo e retoma o caminho com confiança e
fidelidade (cf. CIC273-2733)."
Nenhum comentário:
Postar um comentário