segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

4º Dia - Novenário de Nossa Senhora das Candeias

“Eram as nossas enfermidades que ele levava sobre si, as nossas dores que ele carregava” (Is 53, 4). Com este subtema foi celebrada a 4ª noite (27/01), do Novenário em honra a Nossa Senhora das Candeias, presidida por Frei Márcio Magalhães, reitor do Seminário Franciscano, da Ordem dos Frades Menores Conventuais, de Brasília. Em sua homilia, Frei Márcio falou sobre a estrutura do pecado. O frade usou como exemplo o emaranhado que o rei Davi foi se envolvendo, após cometer adultério com Betsabé, esposa de Urias (ler 2º Samuel 11).
 
O frei relatou que o pecado entra na vida das pessoas de forma simples, mas que em maioria das vezes a situação se torna complicada. “O pecado vai nos conduzindo de tal forma, que ficamos totalmente imersos, e vamos nos adequando à estrutura do pecado. Quando permitimos que o pecado entre em nossa vida é difícil nos livrar dele. Deus não nos fez para vivermos no pecado, mas mergulhados no amor e na misericórdia”, afirmou.
 
Ainda em sua pregação, frei Márcio Magalhães disse que “cada vez que entramos numa situação de morte ou de pecado, estamos, de novo, crucificando o nosso Deus. Não devemos nunca nos deixar dominar pelo pecado. Devemos lutar a cada dia para sair dele em direção à vida que é proposta pelo Pai”.
 
Frei Márcio chamou a atenção dos fiéis, que lotavam a Praça Pio VI, em frente ao Santuário, em relação ao perdão. “Deus é sempre capaz de perdoar. Ele não aguenta nos ver numa situação de morte que logo quer nos resgatar. Cada vez que pecarmos, peçamos a Deus que nos lave, pois ele está sempre pronto para nos perdoar”. O sacerdote usou mais uma vez como exemplo, a história do rei Davi, referindo-se ao salmo cantado por ele, onde pedia perdão a Deus por suas falhas: “Tende piedade de mim Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia. Apagai a minha iniquidade. Lavai-me de minha falta, e purificai-me de meu pecado” (Salmo 50).

 


Depois de executar suas reflexões a cerca do subtema, o franciscano conclui dizendo que “somos chamados a ter a mesma postura de Nossa Senhora, quando no momento de dor e sofrimento permaneceu de pé. “Mesmo quando nossa cruz pesar permaneçamos firmes a cada dia, afim de que vivamos o paraíso aqui na terra;  para testemunharmos a todo o mundo e àqueles que não conhecem a graça de Deus, que vale a pena ser fiel”. 






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